quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Château de Beauregard - Ducourt - Bordeaux 2004 - acertar escrever o nome já o primeiro desafio

Para não aumentarmos as chances de irmos para o “enoinferno” onde provavelmente passaríamos a eternidade sendo obrigados a beber litros e litros de um assemblage de Don Bosco com Chalise, resolvemos corrigir nosso erro e finalmente falar algo sobre um vinho francês.
Na verdade, que o espírito de Don Perignon não me escute, mas esse é outro caso de um vinho que já foi provado há mais de um mês e que o pecado capital que cometemos com certa freqüência, a preguiça, adiou a publicação.
Já que é um momento de confissão, aproveito para dizer que outro fator que contribuiu para a demora no comentário foi a insegurança de falar sobre algo que conhecemos ainda menos: os vinhos franceses. Afinal, o próprio histórico do blog prova que os vinhos argentinos e portugueses tem sido mais freqüentes em nossas taças.
Mas, se na hora da cruz Jesus disse: “Pai, perdoai-vos. Eles não sabem o que fazem”, porque não pedir uma forcinha para incluir um: “... e o que dizem também.”
Vamos lá.

Esse é um vinho com o tão famoso corte bordalês (Merlot e Cabernet Sauvignon, mas sem o Cabernet Franc) da safra de 2004 que mereceu 86 pontos de R.P., e pode ser achado na Mistral por R$ 48,23.

O que mais chamou a atenção de todos foi o acentuado caráter vegetal e terroso no início da taça.
No final de taça se acentuaram o caramelo e chocolate. Calma, não tinha biscoito, portanto, não era um Twix.
Embora no geral seja realmente um bom vinho, principalmente pela certa complexidade de aromas, na boca tem persistência média, taninos leves e apresentou um final alcoólico um pouco marcante, não justificável para o seu teor de 12,5%.

Enfim, essa foi nossa opinião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário