domingo, 9 de janeiro de 2011

O primeiro encontro de 2011

Após meses de silêncio, estamos aqui outra vez. Em uma noite hilária, com direito crises de riso às custas da infeliz confusão hermenêutica de Fialho sobre cenas do cinema nacional (para maiores detalhes, consultar o próprio), degustamos cinco garrafas: Cuna de Piedra 2006 (Cabernet - Uruguai), Quinta do Portal 2006 (Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca - Portugal - Douro), Trapiche Pinot Noir Roble 2008 (Argentina - Mendoza - Lujan de Cuyo), um Porca de Murça (que infelizmente não anotamos a safra) e um excelente Elos 2007 da nacionalíssima Lídio Carraro (Brasil - Vale dos Vinhedos - Malbec/Cabernet).




Sem dúvidas, o mais marcante da noite foi o Elos, vinho com bom corpo, cor e aromas intensos e excelente persistência. Acompanhou muito bem o prato de beringelas gratinadas com Parma e Mussarela de búfala elaborado por André (Fialho). Um interessante corte de Malbec e Cabernet que efetivamente posiciona os vinhos nacionais na mesma prateleira dos bons vinhos da Argentina, Chile e Portugal.

Outra garrafa interessante foi o Pinot da Trapiche, que surpreendentemente se integrou bem com o carvalho (9 meses envelhecido em Carvaho Francês e Americano), o que criou uma referência diferente da que estamos acostumados em ver nos Pinots.

O cabernet Uruguaio (Cuna de Piedra) se mostrou um vinho bastante agradável. Mais puxado ao frutal do que ao amadeirado, só deixou um pouco a desejar em relação à persistência.

Os lusitanos Quinta do Portal e Porca de Murça, por sua vez, se mostraram vinhos agradáveis, ainda que sem um caráter marcante. Se posicionam mais como vinhos de acompanhamento - agradariam qualquer público em qualquer mesa de jantar - do que vinhos de degustação. Certamente têm o seu lugar.

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