sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A noite da Máfia - descobrindo um pouco sobre os vinhos Italianos



Embora esforçados, dedicados e, principalmente, interessados em ultrapassar a superfície do oceano enológico, a verdade é que ainda não mergulhamos mais que poucos metros. Até conseguirmos extrair alguma coisa da camada pré-sal, muitas garrafas vão rolar.
Uma prova incontestável do da nossa carência de informação foi o último encontro.
Motivados pelas resenhas de “Don Ruggiro” sobre os sabores da Itália, resolvemos promover uma degustação de tintos italianos. Primeiro erro. Com a excepcional riqueza da vitivinicultura italiana, dizer que se vai degustar tintos italianos é tão específico quanto dizer que quer comer um acarajé em Salvador.
Deveríamos, certamente, ter delimitado um pouco mais o objeto da análise, talvez pela região.
Mas não foi só isso. A total falta de referência sobre o tema me fez cair na grande besteira de pedir indicações ao atendente da Ana Import. Não quero, de forma alguma, desmerecer as boas ajudas que podem ser oferecidas pelos atendentes de boas lojas de vinho. Trato aqui exclusivamente desse sujeito específico que, segundo a sabedoria de Eduardo Fialho, deve ser formado em Ciências Ocultas e Letras Apagadas e que me indicou um Nero D’avola da Antonini Ceresa que, se muito, deveria ser classificado como vinho de mesa. Trataremos dele adiante.
O fato é que, graças aos demais confrades, tivemos a oportunidade de provar bons vinhos (Sasseo 2006 da Zonin; Um Chianti Clássico – Le Ellere da Castello D’abola 2004 e um Ripasso 2006 da Zonin) e, mais que isso, de dar muita risada nesse encontro que contou com a presença do já citado Eduardo Fialho, Júnior, CMTE Bernard (vulgo “Dono da porra”) e dos fundadores Fialho e Rogério.
Como é de praxe, anotamos as opiniões/avaliações do grupo, que eu publicarei em sequência.


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