Com essa tenho certeza que o Cmte. Bernard concordará. O mais viajado dos nossos amigos, após sua estadia de um ano na Alemanha e incansáveis viagens por quase toda a Europa (faltou a Grécia), atestará que, em qualquer lugar do mundo, o BIG MAC tem o mesmo sabor.
Este fato pode até ser considerado uma qualidade por aqueles que gostam de junk food ou por quem não quer se arriscar, num país exótico, a experimentar espetinho de gafanhoto ou ensopado de escorpião.
Entretanto, o problema aparece quando os americanos, exímios produtores de BIG MACS, tentam, como de praxe, impor seu american way of life e sua pobre cultura estandardizada ao resto do mundo.
E esta tentativa não tem sido diferente quando tratamos de vinhos.
De acordo com dados do Instituto do Vinho, “[...] em 1978 a Califórnia tinha 13.000 acres de uvas chardonnay; em 1998, 93.000. Durante o mesmo período, outras variedades começaram a desaparecer. Por exemplo, as plantações de petit sirah caíram de 13.000 acres para cerca de 2.700. Por volta de 1998, apenas duas uvas – chardonnay e cabernet sauvignon – eram responsáveis por 33% do total de uvas prensadas na Califórnia".
O que os Norte Americanos não percebem, ao empurrarem goela abaixo seus oleosos e mal feitos chardonnays e seus cabernet sauvignons potentes e cheios de madeira (lá neles), é que, em se tratando de vinho, o diferente é o excitante, o complexo é o instigante, o inesperado é o surpreendente. E que nada paga a expectativa de, ao abrir uma garrafa, descobrir o que vem além da uva.
"oleosos e mal feitos"?! Aí você pegou pesado! Postando coisas de Cuba e CHE e com esse discurso anti-americano, estamos criando o primeiro blog enocomunista que conheço. rsrsrs
ResponderExcluirP.S.: Você reparou que já ganhou um inimigo? Vide o quadro de interação.
Eu sei que sou suspeito, mas pode contar com meu apoio. Eu achei interessante, engraçado e... PRÊMIO NOBEL PRA OBAMA É PALHAÇADA!!!
Rapaz, eu deveria ter usado as aspas. A descrição "oleosos e mal feitos" é de Karen Macneil (em A Bíblia do Vinho), que, diga-se de passagem, é americana e entende de vinho.
ResponderExcluirDuvido que em Cuba ( um mulambo a ceu aberto ) o Big Mac seja como no resto do mundo! hehehe
ResponderExcluirEsse lixo imperialista nem entra em Cuba!!!
ResponderExcluirEh por isso que aquele povo de merda se f... tanto...
ResponderExcluirAndré, a cabernet é a cepa tinta mais importante da Califórnia, sem dúvida. 1/4 das uvas tintas do estado são cabernet sauvignon. E embora os EUA sejam o quarto maior país vinicultor do mundo e o terceiro maior consumidor mundial de vinho, apenas 8% da população responde por 80% do consumo do vinho americano. (Fonte: Guia Ilustrado Zahar de Vinhos do Mundo todo)
ResponderExcluirAbraço
Cecília, agradeço muito a sua participação no nosso blog. A informação trazida é bastante interessante e comprova que, em termos de vinho, o paladar dos americanos está, no mínimo, viciado. Se não for cabernet sauvignon e não tiver as características "Robert Parkianas", não presta. Eis a mania de padronização. Por fim, sapiente da fonte da informação, desde já, mesmo sem conhecer o livro, também o indico.
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