Mais uma baixa que provocamos na lusitana adega de Fialho. Esse tinto do Douro, produzido pela Casa Ferreirinha, certamente passou por maus bocados durante sua viagem de Portugal para o Brasil.
Relembrando os heróis do descobrimento, essa garrafa resistiu a condições degradantes ao ser transportada entre cuecas usadas e meias sujas do nosso amigo André.
É verdade que ela chegou inteira, mas seu conteúdo não ficou intacto.
Brincadeiras à parte, esse vinho certamente já estava descendo a ladeira.
Se trata de um tinto do Douro produzido a partir de uvas das castas tradicionais Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca, plantadas na região do Douro Superior, próximo de Barca d.Alva, oriundas da Quinta da Leda. (http://www.sograpevinhos.eu/marcas/4/gama/1372)
Notamos, inclusive, a ocorrência de um defeito que, após uma pequena pesquisa ao Googlemmelier, deve ter relação com a presença de sulfeto de hidrogênio.
Segundo uma interessante matéria do site da revista Adega “certas leveduras, diante de condições extremas de carência de nutrientes no produto, passam a se alimentar de aminoácidos que contêm enxofre, produzindo estes compostos indesejáveis, como o sulfeto de hidrogênio (H2S), mercaptanos e tióis. Vale lembrar que a incidência de iluminação direta por período prolongado pode acelerar o processo de produção destas substâncias, um mal conhecido como "gosto de luz" (goût de lumière).
O sulfeto de hidrogênio possui o aroma característico de ovos cozidos em excesso (alguns chegam a falar em cheiro de ovo podre). Por se tratar de um gás bastante volátil, normalmente agitando-se o vinho na taça ou decantando a garrafa conseguimos eliminar este problema.” (http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/42/artigo132576-2.asp)
No caso da garrafa que provamos não se chegava, nem de longe, a se sentir nenhum cheiro de ovo podre, mas havia um leve cheiro de clara de ovo que certamente influenciou negativamente.
Mas como conosco não tem tempo ruim, seguimos em frente e anotamos o seguinte: Pouco corpo, curto e com depósitos.
Nos deu a impressão de que, se estivesse a 100%, poderia ser um vinho interessante e complexo, com notas de eucalipto e especiarias.
Diante dos problemas já listados, qualquer julgamento taxativo seria injusto. Só mesmo outra garrafa pra tirar a prova.
Relembrando os heróis do descobrimento, essa garrafa resistiu a condições degradantes ao ser transportada entre cuecas usadas e meias sujas do nosso amigo André.
É verdade que ela chegou inteira, mas seu conteúdo não ficou intacto.
Brincadeiras à parte, esse vinho certamente já estava descendo a ladeira.
Se trata de um tinto do Douro produzido a partir de uvas das castas tradicionais Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca, plantadas na região do Douro Superior, próximo de Barca d.Alva, oriundas da Quinta da Leda. (http://www.sograpevinhos.eu/marcas/4/gama/1372)
Notamos, inclusive, a ocorrência de um defeito que, após uma pequena pesquisa ao Googlemmelier, deve ter relação com a presença de sulfeto de hidrogênio.
Segundo uma interessante matéria do site da revista Adega “certas leveduras, diante de condições extremas de carência de nutrientes no produto, passam a se alimentar de aminoácidos que contêm enxofre, produzindo estes compostos indesejáveis, como o sulfeto de hidrogênio (H2S), mercaptanos e tióis. Vale lembrar que a incidência de iluminação direta por período prolongado pode acelerar o processo de produção destas substâncias, um mal conhecido como "gosto de luz" (goût de lumière).
O sulfeto de hidrogênio possui o aroma característico de ovos cozidos em excesso (alguns chegam a falar em cheiro de ovo podre). Por se tratar de um gás bastante volátil, normalmente agitando-se o vinho na taça ou decantando a garrafa conseguimos eliminar este problema.” (http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/42/artigo132576-2.asp)
No caso da garrafa que provamos não se chegava, nem de longe, a se sentir nenhum cheiro de ovo podre, mas havia um leve cheiro de clara de ovo que certamente influenciou negativamente.
Mas como conosco não tem tempo ruim, seguimos em frente e anotamos o seguinte: Pouco corpo, curto e com depósitos.
Nos deu a impressão de que, se estivesse a 100%, poderia ser um vinho interessante e complexo, com notas de eucalipto e especiarias.
Diante dos problemas já listados, qualquer julgamento taxativo seria injusto. Só mesmo outra garrafa pra tirar a prova.
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